domingo, 18 de fevereiro de 2007

Pujols, Penne D'Agenais e um pouco do meu livro de sociologia


Nesse Sàbado, conheci 2 cidades proximas daqui, Pujols e Penne D'Aganais. Ambas são muito antigas, de antes do século XIII, mas muitas construções, apesar de muito antgas também, nao são da época da fundação da cidade.. As duas têm porta de entrada pro centro velho, o que era coum à época, prà proteção da cidade. Dentro dessas portas, tudo é como se se estivesse numa vila da época, bem conservada. As construções são de pedra, e os tijolos so preenchem os espaços entre as grandes pedras. As ruas, vielas, todas com uma geometria bem não-trivial. AS duas fotos desse texto são da entrada de Pujols e do centro de Penne D'Agenais.

à noite, eu fui ao teatro, ver uma peça de balé, ou simplesmente dança, contemporânea. Muito legal, tudo muito bem feito. Smples, somente 6 dançarinos, mas muito legal. Na volta, a Marise me aconselhou a não voltar por uma determinada àrea do centro antigo da cidade, e os motivos foram tais que foi irresistivel, pra mim, passar por ali e observar tudo calmamente, de forma que não so voltei por ali como andei um pouco pelos arredores. Eu me explico.

O lugar a que ela se referia é onde fica a lan house em que eu compro um cartão que me permite ligar prà casa por um valor bem pequeno. Eu pago 7,62€ prà falar por 220 minutos. Essa lan house é de um cara que tem um semblante mouro, com bigodes, sotaque e tudo. O local, a rua e uns arredores, como contou Marise, foi aos poucos sendo comprado por migrantes àrabes, de forma que hoje em dia ele tem uns restaurantes tipicos, as casas são ocupadas por eles. Eh um gueto, num lugar com apenas 20000 habitantes. Marise disse que houve, numa dada época, trafico de drogas e de mulheres là, mas que hoje não hà muito, segundo ela sabe. O posto de policia foi transferido pro local, pra repressão de tais praticas.

Eu não vi nada no local, paenas um carro que estacionou e chamou alguém em uma casa a alta voz, e umas ruelas realmente escuras. Mas era tudo parecido com o centro da cidade, também. Apenas um pouco mais escuro, com algumas luzes que não funcionavam bem, piscando, uns neons antigos. 2 restaurantes tipicos qe poderiamos chamar de "mal-frequentados", e umas vitrines de decoração tipica não-iluminadas. Umas lojas abandonadas. Na frente da lan-house, ainda aberta, uns garotos conversavam em francês, mas o semblante era claramente estrangeiro.

Eu achei muito interessante o fenômeno por aqui, num lugar tão pequeno e interiorano. Eu não sei ao certo se isso é muito ou pouco comum, mas arise jà me disse que existem muitos imigrantes na França, e q são um problema às vezes. Ela não é xenofoba, longe disso prà falar a verdade. Ela ee as dificulddes deles, mas falou em termos do dinheiro do governo que vai embora, coisas assim. Aqui em Villeneve, uma cidade pequena, não hà emprego que os franceses não ocupem, por isso acho que, prà ela, a França não ganha com isso.

Eu nao tirei nenhuma foto do lugar, claro. Não levei câmera. Mas o relato é fiel :).

Bom, é isso. Hoje acordei com saudades de tudo - principalmente todos - do Brasil, e pra completar comi pombo no almoço. Criado em cativeiro, claro, mas cinza, gordo e mal-encarado com certeza.

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